Café arábica: Tendência de alta aquece mercado de insumos
Café arábica: Tendência de alta aquece mercado de insumos O valor de troca entre a saca de café e a tonelada de KCl atingiu o melhor nível Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 18/11/2024 às 10:42h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O consumo de fertilizantes para a cultura do café no Brasil gira em torno de 2,5 milhões de toneladas - Foto: Divulgação Segundo Jeferson Souza, Market Intelligence Analyst, o mercado de café tem mostrado um desempenho notável este ano, com uma alta superior a 50% nos preços do café arábica, aproximando-se das máximas históricas, conforme o indicador Cepea. Esse movimento tem gerado impactos importantes no mercado de insumos, especialmente fertilizantes e defensivos agrícolas. Souza observa que, ao atualizar o índice semanal de troca que acompanha desde 2015, percebeu uma curva histórica inédita. O valor de troca entre a saca de café e a tonelada de KCl atingiu o melhor nível da história, refletindo uma tendência de alta também para outros fertilizantes. Ele destaca que a situação exige atenção, principalmente para entender como os produtores de café se posicionarão no próximo ciclo, com foco nas antecipações para o ano seguinte. O consumo de fertilizantes para a cultura do café no Brasil gira em torno de 2,5 milhões de toneladas, o que evidencia a importância da análise cuidadosa dessa dinâmica para o planejamento do setor. Souza reforça a necessidade de compreender as particularidades regionais do Brasil, que influenciam diretamente os mercados agrícolas. “Conversando com colegas que estão diretamente no mercado do café, as premissas que podemos tirar são de que esse movimento é um sinal importante que precisa ser acompanhado, sobretudo para entendermos o posicionamento dos produtores para o próximo ano, sobretudo visando as antecipações. O consumo de fertilizantes para o café fica na casa de 2,5 milhões de toneladas. Enfim, é sempre válido olharmos para todas as culturas. As regionalidades do Brasil precisam ser entendidas”, conclui.
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