Após pico em Nova York, preço do café recua

Atenções do mercado seguem voltadas para a produção brasileira no ciclo 2025/26 O pessimismo com a safra de café no Brasil ainda é o principal direcionador para o mercado do café na bolsa de Nova York. Na sessão desta segunda-feira (18/11), os contratos tentaram romper resistências importantes, mas fecharam em queda. Os papéis para março recuaram 0,39%, a US$ 2,8220 a libra-peso, após baterem os US$ 2,9020 a libra-peso na máxima do dia. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural “Os investidores estão realizando lucros, após preocupações com a safra brasileira em 2025/26. Os preços subiram bastante, apoiados nas projeções negativas de produção e também por questões técnicas, com as rolagens dos contratos de dezembro”, afirma Leonardo Rossetti, analista de inteligência de mercado da StoneX. Saiba-mais taboola Na última semana, a consultoria reduziu em 10,5% sua estimativa para a produção de arábica no ano que vem, para 40 milhões de sacas. “Os relatos de produtividade são ruins em praticamente todas as regiões produtoras de Minas Gerais, com resultados abaixo do esperado. Essa é uma estimativa preliminar, mas o número que temos mostra um panorama atual das lavouras”, acrescenta. Em meio à escalada nas cotações do arábica, Rossetti acredita que o preço pode começar a perder um pouco da força vista recentemente devido à questões técnicas. "Atingimos patamares muito elevado de preços, e agora o especulador está carregando muitas posições compradas [apostando na alta do café], por isso acredito que agora o mercado está mais propenso para correções no curto prazo", diz. Cacau Os preços do cacau ainda passam por realização de lucros na bolsa de Nova York após acumularem altas expressivas na semana passada. Os contratos futuros da amêndoa para março do ano que vem fecharam a sessão em forte queda, de 2,22%, para US$ 8.315 a tonelada. Leonardo Rossetti, da StoneX, que também acompanha o mercado internacional da amêndoa, diz que há um receio com a produção da safra intermediária, que tem início em abril. "A entrega da safra principal está boa, mas pesquisas encomendadas por algumas empresas mostram que as vagens na Costa do Marfim e em Gana estão com um dos piores rendimentos dos últimos anos. Isso tem gerado apreensão, pois pode ser que a colheita na Costa do Marfim não ultrapasse mais as 2 milhões de toneladas como previsto anteriormente". A despeito de preocupações pontuais com a oferta, Rossetti acredita que a produção global deverá encerrar o ciclo de três déficits consecutivos nesta temporada 2024/25. A StoneX estima um superávit de 166 mil toneladas. Açúcar O preço do açúcar avançou de forma expressiva na bolsa de Nova York. Os contratos para março de 2025 fecharam em alta de 2,87%, a 22,20 centavos de dólar por libra-peso. A elevação do petróleo influenciou no fechamento desta segunda. O barril do brent estava em alta de mais de 3% nesta tarde. O petróleo mais caro eleva a competitividade do etanol em relação aos combustíveis fósseis, o que pode fazer com que as usinas direcionem mais cana à produção do biocombustível em detrimento do adoçante. Suco de laranja No mercado de mercado de suco de laranja concentrado e congelado (FCOJ, na sigla em inglês), os lotes para janeiro fecharam em queda de 1,55%, a US$ 4,7280 a libra-peso. Algodão O algodão ficou praticamente estável na bolsa de Nova York na sessão desta segunda. Os lotes para março de 2025 fecharam em leve alta, de 0,16%, cotados a 69,02 centavos de dólar por libra-peso.

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