Safra de soja no Brasil deve ultrapassar 172 milhões de toneladas em 2024/25
Estimativa para o milho safrinha indica uma área plantada recorde nesta temporada As estimativas seguem positivas para a safra de soja no Brasil na temporada 2024/25, cuja colheita deve começar em janeiro. De acordo com a Agroconsult, o país deve produzir 172,2 milhões de toneladas, acima das 155,5 milhões de toneladas do ciclo anterior. Initial plugin text Segundo André Pessôa, CEO da Agroconsult, a produção será favorecida pela regularidade do clima, que deve beneficiar a produtividade neste ciclo. “Após a escassez de chuvas em setembro, elas normalizaram em meados de novembro e fechamos o plantio da safra com grande parte das lavouras implantadas dentro de uma janela adequada”, disse Pessôa, durante evento da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), realizado nesta quinta-feira (28/11), em São Paulo. Pelas estimativas da Agroconsult, o país plantou 47,5 milhões de hectares nesta temporada, alta de 1,5% se comparado com o ciclo 2023/24. “Tivemos um desenvolvimento excepcional das lavouras em Goiás e Mato Grosso, com poucas ocorrências negativas em áreas de Paraná e Mato Grosso. Não dá para dizer que as condições são excelentes, mas quando comparado com o ano passado está indo muito bem”, acrescentou. A exportação de soja seguirá firme no próximo ano, e pode alcançar 103,4 milhões, acima das 98,2 milhões do ciclo 2023/24. A Agroconsult também espera crescimento para o esmagamento da oleaginosa, com 57 milhões de toneladas, ou 1 milhão a mais que nesta safra, “com bom desempenho do mercado de farelo no Brasil e também devido ao aumento da mistura do biodiesel, que será que 15% no ano que vem”, destacou Pessôa. Entre tantos pontos positivos, ele destaca apenas uma preocupação no curto prazo para os sojicultores do Brasil. “Entre 25 de janeiro e 15 de fevereiro, teremos um volume extraordinário de soja para retirar do campo. Colheitadeira nós temos, mas como há previsão de uma invernada de dez dias, a quantidade insuficiente de secadores será um problemão. Não estou dizendo que teremos quebra, mas esse é um ponto de atenção para a safra”, pontuou. Milho A área plantada com milho safrinha no Brasil pode alcançar 17,8 milhões de hectares no ciclo 2024/25, segundo estimativas divulgadas pela Agroconsult. Se confirmado, o número seria 5% acima do total semeado na temporada passada, e ainda seria um recorde, de acordo com a consultoria. Initial plugin text “Assim como aconteceu no ano passado, a decisão de plantar o milho foi tomada pelo produtor em cima da hora. Tinha muita dúvida sobre a janela de plantio [após o atraso da safra de soja], e a subida do milho também motivou essa decisão”, disse André Pessôa, CEO da Agroconsult. Levantamento da consultoria mostra que 72% das áreas de milho segunda safra devem ser plantadas sob baixo risco climático em Mato Grosso, maior produtor nacional. Na avaliação de Pessôa, muitos produtores estão enxergando um bom momento pela demanda por milho no Brasil. Para a Agroconsult, o consumo doméstico pode avançar para 95,2 milhões de toneladas em 2024/25, acima das 88 milhões da safra anterior. “A boa notícia para esta safra é o desempenho do consumo no mercado doméstico, não só pelo bom momento das relações de troca com a indústria de proteína no Brasil, como também pela expansão das unidades de etanol de milho”, disse o CEO. A despeito de elevação nas projeções para o consumo no Brasil, as vendas externas de milho também devem crescer e chegar a 42 milhões de toneladas, versus 38,5 milhões da temporada 2023/24. Algodão A área plantada com algodão no Brasil pode crescer 10,1% na safra 2024/25, prevista em 2,17 milhões de hectares, segundo estimativa divulgada pela Agroconsult. Initial plugin text De acordo com André Pessôa, o algodão vem registrando uma rentabilidade melhor como cultura de segunda safra quando comparada com o milho. As previsões para a produção são otimistas, com a colheita que pode avançar de 3,62 milhões de toneladas e chegar a 4,09 milhões em 2024/25, segundo a Agroconsult. “Os EUA vêm de três anos consecutivos com frustrações de safra, abrindo um espaço para o Brasil ocupar”, disse Pessôa. Nas exportações, onde o Brasil recentemente ocupou
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