Fiscais apreendem mais 18,7 toneladas de arroz fraudado no interior de São Paulo
Segundo o Ministério da Agricultura, os produtos eram identificados como tipo 1, de melhor qualidade, mas análises revelaram tipos inferiores; 10,5 toneladas já haviam sido apreendidas O Ministério da Agricultura apreendeu 1.332 pacotes de 5 quilos de arroz (um total de 6.660 quilos) em uma empresa que monta cestas de alimentos em São José do Rio Preto (SP), no último dia 21, após fiscalização comprovar que os grãos, identificados como tipo 1, de melhor qualidade, nas embalagens, eram do tipo 5. Segundo o ministério, o arroz foi embalado por uma empresa de Colina (SP), cujo nome não foi revelado. Ainda conforme nota divulgada pela Pasta neste sábado, na mesma fiscalização foram apreendidos dois lotes de arroz, totalizando 2.418 pacotes de 5 quilos (ou 12.090 quilos), embalados por empresa do Rio Grande do Sul. A apreensão ocorreu porque um lote era identificado como tipo 3 e o outro como “fora de tipo”, uma classificação técnica que indica excesso de grãos quebrados, picados, amarelos e quireras. Os dois lotes traziam nas embalagens “Arroz Tipo 1”. Saiba-mais taboola De acordo com o ministério, os casos foram divulgados somente na sexta (29), quando ficou pronto o laudo comprovando a fraude ao consumidor. Para ser considerado tipo 1, o limite de grãos quebrados e quireras não poderia passar de 7,5% do peso total, explica a nota. Em um dos casos, o resultado laboratorial apontou que correspondiam a 53,54% do peso total, ou seja, sete vezes o limite estabelecido pela legislação. No início deste mês, o ministério já havia realizado apreensão de 10,5 toneladas de arroz em uma rede de supermercados de Araraquara, também no interior de São Paulo. Nesse caso, o arroz, tipo 3, estava identificado de froma fraudulenta como tipo 1. Na nota, o Ministério da Agricultura informou que só irá divulgar os nomes das empresas responsáveis após o encerramento do processo administrativo, e disse que todos os direitos de defesa serão concedidos às companhias. Segundo o ministério, as empresas envolvidas poderão requerer análises periciais e, em caso de confirmação das não conformidades, serão autuadas. As empresas terão ainda que substituir os lotes “não conformes de produtos apreendidos por lotes conformes”. Os lotes classificados incorretamente deverão retornar às indústrias para reprocesso e reprocessamento em tipo, operação que precisa ser acompanhada por agentes fiscais estaduais. A fiscalização em São José do Rio Preto, que tinha como objetivo a aferição da qualidade vegetal, foi realizada pelo Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Sipov) da Superintendência do Ministério da Agricultura em São Paulo.
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