B3 impulsiona mercado de milho
B3 impulsiona mercado de milho Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 02/12/2024 às 08:07h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e mês com saldo positivo - Foto: Divulgação Com dólar chegando a uma máxima de R$ 6,10, a Bolsa de Mercadorias de São Paulo (B3) impulsionou os contratos de milho, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O grande driver para a alta foi o dólar, que pouco antes das 10h da manhã, atingiu o valor de cotação de R$ 6,10, maior desde que o plano real foi lançado, em 1994”, comenta. “O movimento não pôde ser ignorado pelos traders na B3, que valorizam os contratos de milho a até +0,78%. Na Bolsa de Chicago, também um movimento de alta, onde o vencimento dezembro/24 fechou o pregão valendo US$ 4,20 (+5,00 pontos)”, completa. Diante deste quadro, as cotações futuras fecharam variações em alta no dia. “O vencimento de janeiro/25 foi de R$ 71,42 apresentando alta de R$ 0,77 no dia, baixa de R$ 0,58 na semana; março/25 fechou a R$ 71,52, alta de R$ 0,47 no dia, baixa de R$ 1,53 na semana; o vencimento maio/25 fechou a R$ 71,23, alta de R$ 0,67 no dia e baixa de R$ 1,01 na semana”, indica. Na Bolsa de Chicago, o milho fechou dia e mês com saldo positivo, mas queda no comparativo semanal. “A cotação de dezembro24, referência para a nossa safra de inverno, fechou em alta de 1,74 % ou $ 7,25 cents/bushel a $ 423,00. A cotação para março25, fechou em alta de 1,17 % ou $ 5,00 cents/bushel a $ 433,00”, informa. “Os Fundos de Investimentos estão aproveitando os preços baixos para recomporem posições vendidas. Ao longo da semana a melhoria nas condições para o plantio na América do Sul e a desvalorização do Real frente o dólar pressionaram as cotações. Isso abriu espaço para compras de oportunidade na CBOT. A demanda pelo milho americano ainda é robusta, mas vem mostrando uma gradual redução no ritmo semana após semana. As vendas para exportação foram 29% menores em relação ao período anterior e ficaram 46% abaixo da média das quatro semanas anteriores”, conclui.
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