IAC disponibiliza quatro novos Boletins Técnicos sobre um porta-enxerto e três variedades de café mais recentes
Porta-enxerto IAC Herculândia traz combinação única e resistência excepcional O Instituto Agronômico (IAC-Apta), de Campinas, responsável por grande parte das tecnologias que sustentam a cafeicultura brasileira, desenvolve pacotes tecnológicos que incluem variedades e porta-enxertos de café, sistemas de manejo do cafeeiro, além de estudos sobre qualidade da bebida e nichos de mercado. Com o objetivo de transferir informações atualizadas, o IAC elabora boletins e os disponibiliza ao setor. Com esse propósito, foram produzidas quatro novas publicações, uma sobre o porta-enxerto IAC Herculândia, material inédito que apresenta resistência simultânea a três espécies de nematoides do gênero Meloidogyne, e outras três sobre as mais recentes cultivares de café Arábica lançadas pela instituição: IAC 125 RN, IAC Obatã 4739 e IAC Catuaí SH3. As publicações, disponíveis gratuitamente neste link, abordam as características desses materiais e também aspectos relacionados ao processo de obtenção, sementes, desempenho e fitossanidade. Há um ano, o setor cafeeiro nacional conta com um novo porta-enxerto IAC Herculândia, considerado uma opção robusta no enfrentamento de parasitas em solos infestados por múltiplas espécies desses vermes microscópicos e abundantes. O porta-enxerto IAC Herculândia apresenta alto nível de resistência aos nematoides Meloidogyne exigua, M. incognita e M. paranaensis. Desenvolvido para a enxertia de cultivares suscetíveis de café Arábica, suas informações estão no Boletim Técnico IAC 239. “O porta-enxerto IAC Herculância proporciona resistência total aos nematoides Meloidogyne exigua e Meloidogyne incognita com diversas cultivares de copa de Coffea arabica, como IAC Ouro Verde e Catuaí Vermelho IAC 99, IAC Catuaí SH3, Obatã IAC 1669-20, entre outras”, ressalta o pesquisador do IAC, Oliveiro Guerreiro Filho. “IAC Herculância é uma cultivar sintética, que resultou de recombinações genéticas entre cinco clones de C. canephora, identificados como IAC WG, IAC FEBS, IAC PM, IAC LCCBF e IAC ARM”, explica o cientista sobre a pesquisa que gerou esse material inédito no Brasil e que representa um avanço significativo no melhoramento do café, por trazer esta resistência multiespécies. O grande ineditismo do IAC Herculândia reside na combinação de resistência múltipla, em nível bastante elevado, a três espécies diferentes de nematoides, uma característica não presente em outros porta-enxertos disponíveis no mercado. “Este avanço permite que cafeicultores superem limitações de produção causadas por esses parasitas, mantendo a saúde das plantas e garantindo melhores resultados em produtividade. Sua alta adaptabilidade e compatibilidade com as principais cultivares de copa o tornam uma escolha versátil para diversas áreas do cultivo de café no Brasil”, ressalta Guerreiro. Segundo o pesquisador, os quatro boletins trazem informações relacionadas ao processo de seleção, ao desempenho agronômico em condições experimentais e às características diversas sobre cada uma das cultivares e porta-enxerto – todos registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária. Os textos publicados anteriormente em periódico científico especializado divulgam o tema junto à comunidade científica e acadêmica, mas são de difícil acesso para o setor produtivo. “Os boletins técnicos disponibilizados gratuitamente buscam ampliar o público com uma linguagem acessível para personagens relevantes do setor cafeeiro, como cafeicultores, viveiristas, produtores de sementes, técnicos e consultores, além de dar maior visibilidade às tecnologias geradas pelo Instituto”, diz o pesquisador do IAC, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. IAC 125 RN, excelente opção para o setor, está no Boletim Técnico IAC 236 Com resistência à ferrugem-do-cafeeiro e às raças 1 e 2 do nematoide M. exigua, esta cultivar IAC 125 RN é ótima opção para a cafeicultura nacional.“Por ser resistente a todas as raças de ferrugem encontradas no Brasil, IAC 125 RN reduz a necessidade de defensivos químicos e, consequentemente, os custos de produção. Além disso, sua resistência aos nematoides, especialmente M. exigua, que afetam severamente solos arenosos, é uma vantagem econômica significativa em áreas de ocorrência dos mesmos”, explica Oliveiro Guerreiro Filho. Apesar da destacada resistência à ferrugem e aos nematoides, a cultivar é suscetível ao bicho-mineiro, à broca-dos-frutos e à cercosporiose.Com altura reduzida e copa compacta, a IAC 125 RN apresenta ramificação entre média e alta, as folhas novas são verdes e os frutos são grandes e cor vermelho-escura, que amadurecem precocemente. Recomendada para o cultivo de café Arábica em São Paulo e Minas Gerais, especialmente em regiões irrigadas, a IAC 125 RN demonstrou maior produtividade em comparação ao Catuaí Vermelho IAC 144, em condições irrigadas ou não. “Essa cultivar combina resistência a pragas e doenças com características agronômicas e tecnológicas que a tornam uma escolha promisso
Essa é mais uma manchete indexada e trazida até você pelo site Agromundo.NET