Café e cacau sobem na Bolsa de Nova York sob pressão de déficit de produção

Algodão também opera em alta, enquanto açúcar abre o dia em queda Com um aumento de 0,12%, os contratos do café arábica para março abrem o pregão na bolsa de Nova York a US$ 3,0405 a libra-peso, nesta quinta-feira (5/12). Ainda que tímida, a valorização compõe uma sequência de altas do grão no mercado internacional e consolida um temor entre produtores e indústria: como ficam os armazéns e as dívidas das exportadoras, já que as negociações seguem lentas, à espera de uma trava de preços? +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural “Desde a alta pós-geada de 1975, não se assistia um movimento de alta tão rápido e forte no mercado de café, como o que presenciamos nas últimas semanas”, destacou o analista Eduardo Carvalhaes, apesar de citar que esta comparação atende a uma perspectiva histórica, já que foram 47 anos de mudanças na economia e na gestão das commodities. Saiba-mais taboola De todo modo, os problemas climáticos globais persistem, prejudicando a produção de café, os estoques de segurança baixos e a resistência de produtores brasileiros em vender o grão nos meses finais deste ano configuram o sinal vermelho deste mercado. “Há estimativas de que apenas 20% da atual safra 2024 ainda esteja na mão de produtores”, acrescenta o boletim do Escritório Carvalhaes. Nas negociações do cacau com vencimento para março, também há alta. A abertura da sessão de Nova York eleva em 2,73% os lotes da amêndoa, que está cotada a US$ 9.658 a tonelada. Para o mercado do açúcar, há queda de 0,99%, com papeis custando 21,05 centavos de dólar por libra-peso. O enfraquecimento do real do Brasil em relação ao dólar, o que estimulou as vendas de exportação pelos produtores de açúcar brasileiros e desencadeou longas liquidações em futuros de açúcar. “Além disso, a melhoria das previsões globais de oferta de açúcar pesou sobre os preços”, informa o boletim matinal da Trading Economics. O algodão, por sua vez, sobe 0,67%, cotado a 71,73 centavos de dólar por libra-peso, mesmo com a demanda aquecida e os números de produção global animadores.

Café e cacau sobem na Bolsa de Nova York sob pressão de déficit de produção
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