Agronegócio deveria ter entrado no mercado de carbono, diz ministro do STJ
Na avaliação de Benjamin Herman, a ausência do setor agropecuário foi uma oportunidade perdida A agropecuária representa mais de 50% das emissões de gases estufa do Brasil e a sua ausência - neste primeiro momento - do mercado de carbono brasileiro é uma oportunidade perdida, afirmou o Benjamin Herman, ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Leia também "Sabemos que a atividade agropecuária representa o grosso das emissões, muito mais de 50% das emissões do Brasil. Neste mosaico de emissões, a base fática dessa lei não representa sequer 50% das emissões do Brasil. Mas isso não pode servir de argumento para dizer lei é irrelevante", ponderou Herman, que participou da edição do Fóruns de Valor sobre o mercado de carbono do Brasil. "Eu pessoalmente acho que teria sido melhor incluir o agro, mas entendo que talvez precisamos de estudo mais aprofundado. Não a toa, são poucos os países que incluíram a atividade." Relator do projeto que instituiu o mercado regulado de carbono no Brasil, o deputado Aliel Machado (PV-PR) ressaltou, no painel anterior que o agro ficou de fora pela dificuldade metodológica de mensurar as emissões e captura das atividades que a compõem. "Em algum momento, vai entrar. Grandes lideranças, embora não a maioria, defendiam a entrada como uma oportunidade. Hoje, a cota de carbono do mercado regulado vale dez vezes mais que a do voluntário", notou.
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