Chicago: Soja fecha em baixa
Chicago: Soja fecha em baixa O esmagamento de soja nos Estados Unidos também apresentou retração Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 17/12/2024 às 06:43h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. As condições climáticas favoráveis no Brasil e as chuvas constantes afastaram o temor de seca - Foto: Nadia Borges Segundo dados da TF Agroeconômica, a soja negociada em Chicago encerrou a segunda-feira em queda, impactada pela perspectiva de uma safra robusta no Brasil e pela redução gradual na demanda pela soja americana. O contrato de soja para janeiro, referência para a safra brasileira, recuou -0,63%, ou $ -6,25 cents/bushel, fechando a $ 982,00. Já o contrato para março caiu -0,90%, ou $ -9,00 cents/bushel, fechando a $ 986,00. O farelo de soja para janeiro apresentou alta de 0,23%, enquanto o óleo de soja para o mesmo mês registrou queda de -2,09%. A análise aponta que as condições climáticas favoráveis no Brasil e as chuvas constantes afastaram o temor de seca, fortalecendo as projeções de safra. Enquanto o USDA estima uma produção de 169 milhões de toneladas para a safra 2024/2025, a Conab projeta 166,21 milhões e consultorias privadas já indicam volumes superiores a 170 milhões de toneladas. Esse cenário pressionou as cotações nos EUA, onde os dados de exportação mostram retração. As inspeções nos portos americanos caíram -3,47% na comparação semanal, refletindo a menor competitividade do produto no mercado internacional. Além disso, o esmagamento de soja nos Estados Unidos também apresentou retração. O NOPA reportou que em novembro o volume foi de 5,26 milhões de toneladas, -3,31% inferior ao recorde de outubro, embora os números sejam positivos em relação a novembro de 2023. Os estoques, por outro lado, subiram 1,40%, aumentando a pressão sobre os preços. A combinação entre um cenário interno menos dinâmico nos EUA e o otimismo com a produção brasileira reforça o desequilíbrio no mercado global. Com isso, as cotações da soja seguem voláteis, refletindo as incertezas de curto prazo sobre oferta e demanda.
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