Soja volta a cair forte em Chicago e maio perde os US$ 9,90; pressão do dólar alto e da queda do óleo

Soja volta a cair forte em Chicago e maio perde os US$ 9,90; pressão do dólar alto e da queda do óleo Publicado em 17/12/2024 12:21 Futuros do derivado perdem quase 3% nesta 3ª feira, com notícias da equipe de transição do governo Trump Os preços da soja voltaram a recuar no início da tarde desta terça-feira (17) na Bolsa de Chicago. As cotações, perto de 12h (horário de Brasília), perdiam de 6,50 a 9,25 pontos, com o janeiro cotado a US$ 9,75 e o maio, US$ 9,87 por bushel. Assim, os contratos mais alongados, novamente, perdem o patamar dos US$ 10,00 por bushel, com inclusive o maio já operando abaixo dos US$ 9,90.  Os derivados também trabalhavam em campo negativo, com baixas no óleo de soja que se aproximavam de 3%. As baixas se davam, mais uma vez, pelas notícias vindas da equipe de transição do governo de Donald Trump, sinalizando uma reversão de políticas ambientais de Joe Biden, o que traz, portanto, menos incentivos aos biocombustíveis, como o biodiesel, por exemplo.  Ademais, o mercado da soja sofre a pressão de ausências que podem sinalizar alguma força para as cotações, mantendo no centro das atenções dos traders, portanto, os fundamentos baixistas para o grão.  Enquanto isso, a pressão vinda das projeções de uma grande safra na América do Sul, a demanda presente, mas sem surpresas da China, e o dólar alto no Brasil mantém pressão sobre as cotações, bem como as incertezas sobre os impactos do governo Trump II para o complexo soja.  A época de final de ano faz ainda com que muitos investidores passem a, aos poucos, deixarem ou desmontarem suas posições na bolsa, o que também deixa o mercado esvaziado de novos negócios e se comportando de forma mais contida como tem se observado nas últimas semanas.  ALTA DO DÓLAR E A PRESSÃO EM CHICAGO Paralelamente, no Brasil o dólar tem altas de mais de 1,5% nesta terça-feira, chegando aos R$ 6,19, renovando sua máxima histórica mais uma vez e sendo mais um fator de pressão sobre os preços da soja em Chicago. A alta da moeda ameicana frente a brasileira deixa o produto dos EUA menos competitivo,  dando espaço, portanto, às perdas na CBOT.  "O dólar à vista subia mais de 1% frente ao real nesta terça-feira, com os receios do mercado sobre o cenário fiscal mais uma vez se sobrepondo ao impulso positivo de um leilão de dólares à vista realizado pelo Banco Central, enquanto investidores ainda digeriam a ata da mais recente reunião do Copom", informou a agência de notícias Reuters. De outro modo, porém, a alta intensa do dólar pode vir a pressionar os prêmios para a soja brasileira, mesmo diante de uma baixas dos futuros da oleaginosa na Bolsa de Chicago. Ainda assim, o mercado cambial se destaca, neste ano de 2024, como o principal pilar de sustentação dos preços da soja, em reais, no mercado brasileiro.  Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio Tags: Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistacarlamendes Fonte: Notícias Agrícolas RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade. 0 comentário

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