Híbridos que desafiam a safrinha: como garantir produtividade mesmo em condições extremas

A segunda safra de milho, popularmente chamada de safrinha, não é mais “pequena” como o nome sugere. Desde 2011/2012, ela superou a primeira safra em volume produzido no Brasil, consolidando-se como protagonista no cenário agrícola. No entanto, cultivar milho nesse período não é tarefa fácil, exigindo atenção redobrada à escolha de híbridos e ao manejo agrícola. Um jogo contra o tempo e o clima A semeadura da safrinha ocorre entre janeiro e abril, após a colheita da soja. Esse calendário coincide com um período de menor disponibilidade hídrica, temperaturas reduzidas e o risco de geadas em algumas regiões, como o Sul do Paraná. Esses desafios tornam a escolha do híbrido um fator determinante para o sucesso da safra. A escolha do híbrido precisa estar alinhada ao calendário e às condições específicas de cada região. Erros nessa etapa podem custar caro”, destaca um especialista em fitotecnia. As características que fazem a diferença Escolher o híbrido ideal para a safrinha vai além de avaliar o potencial produtivo. É preciso considerar características específicas, como: Ciclo adequado ao período: Híbridos precoces são indicados para regiões com maior risco de geadas, enquanto híbridos de ciclos mais longos se destacam em semeaduras antecipadas, realizadas até fevereiro. Estabilidade produtiva: Garantir boas colheitas em condições climáticas adversas requer híbridos estáveis. Resistência e tolerância: Híbridos com maior resistência a pragas e doenças e tolerância ao acamamento e quebramento são fundamentais para minimizar perdas. Bom empalhamento: Protege os grãos contra intempéries e pragas, assegurando qualidade. Planejamento começa na soja O sucesso da safrinha começa ainda na escolha da cultivar de soja. Optar por variedades precoces e adotar práticas como a dessecação para antecipar a colheita da soja são estratégias que permitem a semeadura do milho dentro do período ideal. Outro aspecto importante é ajustar a densidade populacional. Em condições hídricas limitadas, o ideal é trabalhar com 55 a 65 mil plantas por hectare, dependendo do tipo de solo e do híbrido utilizado. Da “safra pequena” à gigante da produção A origem do termo “safrinha” remonta aos anos 1970, quando a produção nessa época era restrita e de baixa produtividade. Hoje, com avanços tecnológicos e manejo adequado, ela responde por mais de 70% do milho produzido no Brasil, desafiando o clima e superando expectativas.

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