Cocamar Planeja Inaugurar em 2027 uma das Maiores Plantas de Esmagamento de Soja do Brasil
Gestão Cocamar Planeja Inaugurar em 2027 uma das Maiores Plantas de Esmagamento de Soja do Brasil Investimento em expansão e inovação Publicado em: 18/12/2024 às 14:30hs A Cocamar Cooperativa Agroindustrial, que iniciou o esmagamento de soja em 1979 com a implantação da primeira planta de cooperativismo no Paraná, anunciou a construção de uma nova unidade industrial em Maringá (PR). Com previsão de conclusão para 2027, a nova estrutura terá uma capacidade inicial de processamento de 5 mil toneladas de grãos por dia, com possibilidade de ampliação para 7,5 mil toneladas. Esse empreendimento posicionará a cooperativa como uma das maiores esmagadoras de soja do país, ampliando em 70% a capacidade de esmagamento atual. Expansão da infraestrutura e melhorias no parque industrial A construção da nova planta faz parte de um projeto de reestruturação do parque industrial da Cocamar, iniciado nos últimos anos. Esse processo incluiu a ampliação das instalações de recebimento das safras e o aumento da capacidade de armazenamento de grãos, que hoje soma 2,8 milhões de toneladas. A nova unidade também permitirá à cooperativa expandir sua capacidade de neutralização de óleo, de 200 mil para 350 mil toneladas por ano, além de aumentar a produção de biodiesel. Para garantir o escoamento da produção de farelo e óleo, será necessário construir um novo terminal rodoferroviário e expandir a capacidade de armazenamento de farelo, além de melhorar o pátio de triagem para atender ao aumento no fluxo de caminhões. O conjunto de investimentos, que supera R$ 1,5 bilhão, conta com recursos provenientes, em parte, de um financiamento obtido junto à Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Modernização e impacto econômico Divanir Higino, presidente executivo da Cocamar, destacou que esse é o maior projeto da história da cooperativa, não apenas pela magnitude da infraestrutura, mas pela modernização das operações industriais. Com a ampliação da capacidade de esmagamento, a cooperativa pretende gerar mais renda para seus quase 20 mil cooperados, dos quais 70% são pequenos produtores. Esses cooperados são atendidos por uma rede de 115 unidades operacionais espalhadas por diversos estados do Brasil. Durante os dois anos previstos para a execução da obra, a Cocamar contratará mais de 1,5 mil trabalhadores, além de contar com a colaboração de centenas de prestadoras de serviços, muitas delas localizadas na própria região. Aumento da competitividade no setor O projeto também visa tornar a Cocamar mais competitiva na cadeia de produção de soja. Com a nova planta, a cooperativa será capaz de processar grande parte da soja entregue por seus cooperados no Paraná. Para a safra 2024/25, a previsão é receber 2,75 milhões de toneladas de soja, volume que deve superar 3 milhões de toneladas em 2027, quando a capacidade de esmagamento permitirá processar cerca de 50% dessa produção. Além disso, a nova planta ajudará a otimizar o uso de armazéns, liberando espaço para acelerar a captação da safra junto aos cooperados no início do ano. Inovações tecnológicas e sustentabilidade Com um enfoque em sustentabilidade, a nova planta da Cocamar terá uma série de inovações que reduzirão o consumo de recursos naturais. Estima-se que a unidade irá consumir 230 milhões de litros a menos de água por ano em comparação com uma planta convencional de mesma capacidade de produção. Além disso, o projeto será mais eficiente no uso de vapor, solventes e biomassa, e não gerará efluentes, o que reforça o compromisso da cooperativa com a sustentabilidade ambiental. Conclusão: Um marco para o setor de soja no Brasil A construção dessa nova planta de esmagamento de soja consolidará a Cocamar como um dos maiores e mais inovadores players do setor. Ao aumentar a capacidade de processamento e aprimorar a sustentabilidade de suas operações, a cooperativa não só reforça sua competitividade, mas também estabelece novos parâmetros para o setor de esmagamento de soja no Brasil, com um impacto significativo na economia e no meio ambiente. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias
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