Mercado do Café: Robustas Recuam e Voltam à Faixa de US$ 4 Mil por Tonelada
Café Mercado do Café: Robustas Recuam e Voltam à Faixa de US$ 4 Mil por Tonelada Produção brasileira enfrenta previsões de queda, enquanto preços divergem nas bolsas internacionais Publicado em: 20/12/2024 às 10:40hs O mercado de café abriu esta sexta-feira (20) com movimentações divergentes entre as bolsas internacionais. Enquanto os futuros do café arábica apresentam avanços na Bolsa de Nova York (NY), os contratos de robusta registraram recuo na Bolsa de Londres, com o preço da saca retornando à faixa de US$ 4 mil por tonelada. De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a safra brasileira de café 2025/26 deverá sofrer uma redução de 5%, com a produção estimada em 62,45 milhões de sacas. Essa previsão reflete uma queda de 15% na colheita do café arábica, que deve alcançar 38,35 milhões de sacas, enquanto a produção de canéfora (robusta/conilon) deve totalizar 24,10 milhões de sacas. O boletim divulgado pelo Escritório Carvalhaes destaca que os fundamentos para o mercado permanecem inalterados. A próxima safra foi severamente afetada por adversidades climáticas recorrentes. Apenas no final do verão será possível avaliar com maior precisão os impactos das chuvas e das temperaturas nas regiões cafeeiras do Brasil. No entanto, já há um consenso entre especialistas de que a produção de 2025 será significativamente menor em relação à de 2024. Movimentação nas Bolsas Por volta das 9h (horário de Brasília), os futuros do arábica registravam alta generalizada: Março/2025: +75 pontos, cotado a 324,50 cents/lbp; Maio/2025: +110 pontos, a 319,40 cents/lbp; Julho/2025: +45 pontos, a 311,45 cents/lbp; Setembro/2025: +90 pontos, a 302,65 cents/lbp. Em contrapartida, os contratos do robusta na Bolsa de Londres apresentaram recuos expressivos: Janeiro/2025: -US$ 51, cotado a US$ 5.010/tonelada; Março/2025: -US$ 52, a US$ 4.994/tonelada; Maio/2025: -US$ 60, a US$ 4.931/tonelada; Julho/2025: -US$ 62, a US$ 4.842/tonelada. O relatório do Barchart indicou ainda um aumento nos estoques certificados de robusta, que atingiram o maior nível em quatro semanas, com um total de 3.912 lotes. Esses movimentos reforçam a volatilidade no mercado cafeeiro, em um cenário marcado por desafios climáticos no Brasil e oscilações nas expectativas dos investidores. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias
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