Cargas que caíram em desabamento de ponte no Rio Tocantins continham ácido e agrotóxicos

Autoridades orientam a população a evitar o consumo e uso da água do rio depois de acidente que ocorreu neste domingo (22/12) Autoridades dos Estados de Tocantins e Maranhão orientam a população a evitar o consumo e uso da água do Rio Tocantins após o derramamento de produtos químicos. O vão central da ponte Juscelino Kubitschek cedeu neste domingo (22/12), provocando a queda de caminhões carregados com ácido sulfúrico e agrotóxicos. Leia também Frigoríficos devem enfrentar aperto nas margens em 2025 Mais de 100 mil litros de azeite fraudado foram apreendidos no Brasil em 2024 A reportagem procurou representantes do segmento de defensivos - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) e CropLife - que ainda não se manifestaram. Localizada na BR-226, desde então interditada, a ponte que desabou liga os municípios de Estreito (MA) e de Aguiarnópolis (TO). O acidente provocou a morte de ao menos uma pessoa e a queda de dez veículos. Os governos do Maranhão e Tocantins emitiram orientações à população para evitar o consumo e o uso da água do Rio Tocantins, bem como banhos, no trecho afetado pelo acidente. Segundo nota, equipes técnicas dos dois Estados, em parceria com outros órgãos competentes, estão mobilizadas para monitorar a situação. Os trabalhos incluem a avaliação da qualidade da água e possíveis impactos ambientais, planejamento e execução de ações para conter a contaminação do rio e operações para a remoção dos veículos submersos. Reconstrução Em visita ao local do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek nesta segunda-feira, o Ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou a abertura de um decreto emergencial para a reconstrução da estrutura ainda em 2024. Saiba-mais taboola O ministro também informou a instauração de uma sindicância para apurar as causas do acidente e identificar os responsáveis. “A sindicância é importante para apurar as causas do que houve e a responsabilização devida”, afirmou Renan Filho. Acompanhado do diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Fabrício Galvão, e dos governadores Carlos Brandão (Maranhão) e Wanderley Barbosa (Tocantins), o ministro detalhou que a previsão é de que uma nova ponte esteja operando plenamente até 2025. Ele também destacou que o DNIT tem a capacidade técnica necessária para a execução dos trabalhos e garantiu a liberação dos recursos financeiros, que devem variar entre R$ 100 milhões e R$ 150 milhões para a reconstrução.

Cargas que caíram em desabamento de ponte no Rio Tocantins continham ácido e agrotóxicos
Autoridades orientam a população a evitar o consumo e uso da água do rio depois de acidente que ocorreu neste domingo (22/12) Autoridades dos Estados de Tocantins e Maranhão orientam a população a evitar o consumo e uso da água do Rio Tocantins após >>>

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