Soja registra altas expressivas e alcança novos patamares em Chicago

Soja Soja registra altas expressivas e alcança novos patamares em Chicago Ganhos no mercado refletem altas no farelo, trigo e projeções do USDA Publicado em: 13/01/2025 às 10:42hs O mercado da soja abriu a semana com fortes valorizações na Bolsa de Chicago, renovando máximas dos últimos meses nesta segunda-feira (13). Por volta das 7h05 (horário de Brasília), os contratos mais negociados registravam ganhos entre 8,50 e 9,75 pontos. O vencimento de março era cotado a US$ 10,22 e o de maio a US$ 10,47 por bushel. Os futuros da oleaginosa seguem o movimento de alta em outros mercados, especialmente no farelo de soja e no trigo, impulsionados pelos dados positivos divulgados pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). As projeções do órgão indicaram cortes significativos para a safra 2024/25 nos EUA, com reduções na produção, produtividade e estoques finais. Essas correções também foram feitas em relação à produção e aos estoques globais, fortalecendo os preços da commodity. Condições climáticas na América do Sul Outro fator que sustenta a alta nas cotações são as condições climáticas adversas na América do Sul. O clima seco predominou durante o fim de semana no sul do Brasil, Paraguai e Argentina. Segundo o diretor-geral do Grupo Labhoro, Ginaldo Sousa, as previsões climáticas para os próximos dias indicam irregularidade. “Os modelos apontam chuvas leves para o Rio Grande do Sul e tempo predominantemente seco na Argentina, com exceção da província de Buenos Aires. Felizmente, as temperaturas devem permanecer abaixo da média, enquanto chuvas mais abundantes são esperadas para Santa Catarina, Paraná, Centro-Oeste e MATOPIBA”, detalhou Sousa. Impacto do dólar O comportamento do dólar também segue influenciando o mercado da soja. Nesta manhã, o Dollar Index registrava alta de 0,3%, superando os 109 pontos, o que exerce pressão adicional sobre as cotações da commodity. Diante desse cenário, o mercado permanece atento aos desdobramentos climáticos e às movimentações cambiais, que continuarão sendo determinantes para a formação dos preços no curto prazo. Fonte: Portal do Agronegócio ◄ Leia outras notícias