Aprosoja MT encerra CTECNO Parecis 2025 com segundo dia de visita técnica
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) encerrou nesta quinta-feira (16.01) o CTECNO Parecis 2025, etapa soja, com o segundo visita técnica, que contou com a participação de mais de 200 pessoas, entre produtores, revendas, estudantes, agrônomos e consultores. Nesta edição, o evento bateu um recorde de público, com quase 600 participantes nos dois dias de visitas. O 2º Diretor Administrativo da Aprosoja MT, Jorge Diego Giacomelli, falou sobre o trabalho do centro tecnológico. “Para a Aprosoja MT, é muito importante um evento dessa magnitude, que ocorre em média duas vezes por ano, um voltada para a soja e outro para milho, porque o produtor vem conhecer as novas tecnologias, o que realmente está dando certo e se conectar com a equipe técnica da Aprosoja MT, com outros produtores também, discutir as tendências, o que tem dado resultado para depois voltar e aplicar na sua fazenda”, disse Jorge Diego Giacomelli. O Coordenador de Pesquisa do CTECNO Parecis, Rodrigo Hammerschmitt, falou sobre as pesquisas apresentadas aos visitantes. “Nessa visita técnica ao CTECNO Parecis, mostramos quatro experimentos e eles foram escolhidos em virtude do que está sendo praticado agora na agricultura e nós conseguimos fazer essa avaliação em dois ambientes de produção, um solo de textura média e um solo de textura arenosa, além dos tradicionais experimentos que todos os anos apresentamos, vem trazendo o histórico de produtividade. Um deles é o parcelamento de potássio, um fato que está acontecendo muito nas lavouras comerciais a nível de Mato Grosso, em virtude da forte ocorrência de chuvas nesta safra 24/25, muitas áreas estão apresentando deficiência de potássio, então a gente trouxe aqui 16 tratamentos envolvendo parcelamento de potássio, a presença ou ausência da planta de cobertura e o produtor pode ver in loco o desenvolvimento da soja em função desses manejos”, explicou Rodrigo Hammerschmitt. O vice-presidente Oeste da Aprosoja Mato Grosso, Gilson Antunes de Melo, enfatizou que o CTECNO Parecis tem, cada vez mais, divulgado resultados frutos de demandas e da interação com o produtor, o que viabiliza dados que impactam diretamente no dia a dia no campo. “A cada ano que passa eu acho que reforça mais os resultados que vêm acontecendo aqui, mostra mais o que o produtor está fazendo no seu dia a dia e isso traz certeza dos caminhos que eles podem seguir com relação a variedades, adubação, e manejo de plantas sucessoras que podem fazer cobertura no solo deles em textura média e arenosa Então essa interação do CTECNO Parecis com o produtor é de suma importância para que ele tenha certeza que o que ele está fazendo está correto que está no caminho certo e que está melhorando sua produtividade”, afirmou Gilson. Além dos estandes que abordaram temas como a mecanização agrícola, adubação foliar, correção da acidez do solo e adubação potássica e das vitrines de cultivares, com 56 materiais de soja, instaladas em solos de textura média e arenosa, o CTECNO Parecis 2025 contou com a palestra do professor doutor Cimélio Bayer, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), que falou sobre o impacto dos sistemas de manejo no acúmulo de carbono e na produtividade da soja. O pesquisador Rodrigo Hammerschmitt avaliou como positivo essa edição do CTECNO Parecis e os destaques das apresentações dos resultados. “O CTECNO Parecis, vem há nove anos conduzindo os protocolos em solos de textura média e arenosa e o balanço deste ano é bem positivo pelo número de participantes que vieram prestigiar o evento. Houve muita troca de informação, muitas perguntas e o campo está muito visual, algumas particularidades que em safras anteriores não se mostravam, neste ano foi possível ver e isso foi muito interessante, a maioria dos experimentos apresentaram um visual bem contrastante entre os tratamentos. Para o produtor isso é muito importante, porque a gente testa numa área menor, o que ele pode depois replicar numa área maior, no caso um talhão comercial”, disse o pesquisador. Em seu segundo ano de visita no centro tecnológico, o produtor rural de Nova Mutum, Luciano Mottim Gomes, destacou que os produtores podem avaliar novas ações para o plantio. “Por mais um ano a gente está presente no CTECNO aqui em Campo Novo do Parecis e pudemos ver várias modalidades e versões do que a gente tem no dia a dia lá nas nossas áreas. Ano após ano, voltamos daqui com inovações. São os campos de teste que a gente vê aqui, que vêm trazendo para nós essas novidades. Como sempre, agradeço a Aprosoja MT por estar sempre possibilitando isso para o produtor rural. É muito importante que a entidade e os mecanismos de pesquisa sejam próximos de nós, produtores, para nos ajudar a tomar definições de novas tecnologias ou de novos cultivares, de novas formas para conduzirmos a nossa agricultura”, disse Luciano Mottim Gomes da Fazenda Agrocete. Já Ligia Bronholi Pedrini, delegada da Aprosoja MT em Diamantino, falou sobre o impacto da
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