Reformulação de Trump: Brooke Rollins assume o comando do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos com foco na revitalização agrícola

A partir desta segunda-feira (20), a advogada Brooke Rollins, de 52 anos, assume o comando do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) no segundo mandato de Donald Trump como presidente. Com ampla experiência no setor agropecuário e em política, Rollins será responsável por liderar o complexo sistema do USDA, que emprega cerca de 100 mil funcionários em mais de 4.500 locais no país e no exterior.Desafios e prioridades no comando do USDARollins, criada em uma fazenda no Texas e formada em desenvolvimento agrícola pela A&M University, traz ao cargo um histórico sólido no setor. Anteriormente, ela liderou o think tank America First Policy Institute e ocupou posições de destaque no governo do Texas. Seu objetivo no USDA inclui fortalecer a autossuficiência alimentar dos Estados Unidos, apoiar os agricultores locais e enfrentar os desafios do setor, como o aumento dos custos de produção e as tensões comerciais com a China.Durante a campanha, Trump prometeu combater barreiras comerciais e revitalizar comunidades agrícolas, promessas que Rollins deverá traduzir em políticas concretas. Sua nomeação contou com o apoio de uma coalizão de 400 grupos agrícolas, que destacaram sua experiência em política e negócios.O cenário do agro nos EUAEm 2023, o setor agropecuário representou 5,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, com contribuição direta de fazendas estimada em US$ 222,3 bilhões. O país possui 1,89 milhão de propriedades rurais, que juntas empregam 2,6 milhões de trabalhadores diretamente. No entanto, o envelhecimento dos agricultores e a redução de terras agrícolas são desafios significativos. Cerca de 40% dos produtores têm 65 anos ou mais, e a área total de terras agrícolas caiu de 365 milhões de hectares em 2017 para 356 milhões em 2023.As principais commodities incluem milho, soja, trigo, algodão e carnes. Estados como Iowa, Illinois e Nebraska se destacam na produção de grãos, enquanto o Texas lidera na criação de bovinos e Iowa domina a produção de suínos.Embora o comércio agropecuário com o Brasil não seja central para os EUA, ele tem crescido de forma expressiva. Em 2024, as exportações brasileiras para o mercado norte-americano alcançaram o recorde de US$ 40,3 bilhões, destacando-se produtos como carne bovina, café e suco de laranja. Esse intercâmbio reforça a relevância da cooperação entre as duas maiores potências agropecuárias do continente.Com a experiência de Rollins e os desafios econômicos e comerciais à frente, o USDA terá papel fundamental na definição dos rumos do agronegócio americano nos próximos anos.Referência: Forbes Assuntos Relacionados

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