Conheça a ‘caixa de plantas’ planejada para agricultores de apartamento

Empresa sul-coreana Daedong apresentou na CES um eletrodoméstico criado para o cultivo de plantas, como hortaliças, em casa, o AI Plant Box Não é apenas a agricultura de larga escala que está preocupada com o avanço das mudanças climáticas e a ocorrência de desastres naturais. A indústria de tecnologia alimentar tem avaliado o impacto desses fatores no fornecimento global de suprimentos para desenvolver inovações voltadas à população urbana e aos “agricultores de apartamento”, público interessado em cultivar nas suas próprias casas. Leia também John Deere afirma que Brasil deve liderar adoção de máquinas agrícolas autônomas Robô ajuda agricultores idosos com tecnologia usada na Lua; conheça Estreante na Consumer Eletronics Show (CES), em Las Vegas, a sul-coreana Daedong foi premiada na categoria de tecnologia alimentar e agrícola da maior feira de tecnologia do mundo. Especializada na fabricação de tratores de médio porte, a empresa se destacou com a apresentação de um eletrodoméstico criado para o cultivo de plantas em casa, o AI Plant Box. Semelhante a uma geladeira, o equipamento, um “smart farming”, combina controle ambiental automatizado, baseado em inteligência artificial, monitoramento de plantas por meio de uma câmera e engenharia de eficiência energética. O sistema regula automaticamente os fatores que interferem no desenvolvimento das plantas, como temperatura, umidade, iluminação e fornecimento de água. A câmera instalada dentro da Plant Box permite reconhecer automaticamente a cápsula de semente que foi plantada ali. O usuário ainda pode monitorar o crescimento da planta em tempo real por meio de um aplicativo dedicado e verificar se a sua “safra” está pronta para a colheita, tudo com análise de um algoritmo de inteligência artificial. A empresa informou ainda que o dispositivo tem recursos de engenharia de economia de energia, como LEDs e sistema de purificação de ar. A “caixa de plantas” da Daedong pode também ser integrada como um dispositivo de terceiros no ecossistema SmartThings, da Samsung. A sul-coreana Daedong aposta no crescimento da agricultura urbana e do mercado agrícola graças ao avanço da indústria de tecnologia alimentar. As mudanças climáticas e até os desastres naturais também são fatores que podem impulsionar esse mercado, avalia a empresa. “Espera-se que o AI Plant Box sirva como vanguarda na coleta de dados agrícolas necessários para o avanço tecnológico, ao mesmo tempo em que expande os negócios de agricultura inteligente da Daedong”, disse a companhia, em nota. A Daedong também quer “empoderar” os agricultores urbanos novatos com o uso desses dispositivos. Segundo a empresa, será possível aprimorar ainda mais as práticas de agricultura inteligente a partir do uso dos dados agrícolas coletados quando o AI Plant Box chegar às casas dos consumidores. O objetivo, disse a Daedong, é fornecer aos agricultores o valor da redução dos custos de produção, permitindo que construam e operem instalações agrícolas, como fábricas de plantas e estufas inteligentes otimizadas para cada cultura. A CES 2025, realizada entre 7 e 10 de janeiro deste ano, teve mais de 4,5 mil expositores e mais de 141 mil participantes. A feira também contou com agtechs que atuam com iniciativas para cuidar das abelhas. A suíça Lifehive apresentou uma tecnologia de aquecimento inteligente para a apicultura, sem uso de produtos químicos, para combater ácaros e vírus que ameaçam as polinizadoras. O sistema tem um elemento de aquecimento patenteado integrado diretamente em quadros de criação. A tecnologia aquece a colmeia a 42 °C por intervalos de três horas para eliminar os ácaros e vírus sem prejudicar a colmeia. “Um algoritmo inteligente garante que os tratamentos sejam aplicados em condições ideais de criação, prevenindo a reinfestação e mantendo a saúde da colônia”, diz a empresa. Já a FarmConnect apresentou o ConnectBee, um dispositivo que usa a inteligência artificial para rastrear a atividade das abelhas em tempo real com câmeras e avaliar a polinização a partir do exame do pólen coletado. Ele emprega sensores integrados para gerenciar as condições da colmeia, o que garante conforto às abelhas em climas quentes. Segundo a empresa, o sistema inteligente pode aumentar a produtividade em 15% e estender a vida útil das abelhas em 30%. O jornalista viajou a convite da John Deere

Conheça a ‘caixa de plantas’ planejada para agricultores de apartamento
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