Boa safra de uvas favorece consumidores, agricultores e vinícolas no RS
Qualidade no Vale dos Vinhedos. No Vale dos Vinhedos (região que abrange as cidades de Bento Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul, na região rural da Serra Gaúcha) até o momento, apenas parte das uvas foram colhidas, incluindo as destinadas ao vinho base de espumantes — variedades como Chardonnay, Pinot Noir e Riesling Itálico.Estas uvas demonstram uma sanidade excelente, o que reflete diretamente na qualidade esperada para os espumantes que serão elaborados. Vale lembrar que essas uvas são colhidas mais cedo, quando ainda apresentam alta acidez e pH mais baixo, características fundamentais para a vivacidade dos vinhos base para espumantes.Para as uvas que ainda aguardam colheita, as condições climáticas atuais — dias quentes seguidos de noites frias — estão sendo determinantes para uma maturação fenólica e tecnológica equilibrada. Este cenário favorece também o desenvolvimento de aromas complexos, uma das principais características dos vinhos produzidos na região.A área demarcada pela Denominação de Origem Vale dos Vinhedos, que compreende 72 km², não foi impactada pelas enchentes. De acordo com os produtores da região, o período crítico para o desenvolvimento das uvas já havia transcorrido sob condições climáticas estabilizadas.Bom para o consumidor, ótimo para os produtoresCom a soma de fatores positivos, os produtores conseguem comercializar a fruta e conseguir um preço, segundo o presidente da Consevitis-RS, Luciano Rebellatto, justo e honesto, acima do custo de produção. "Estamos falando algo em torno de R$ 2,30 o quilo da uva Isabel 15º, usada como referência", afirma o dirigente. De acordo com a portaria governamental, a uva destinada à produção industrial, desta mesa variedade, deve ser comercializada por no mínimo R$ 1,69, representando um aumento de R$ 0,19 (+12,67%) em comparação com a safra anterior, cujo preço mínimo foi de R$ 1,50.
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