Quando termina o calor no Sudeste?
Mesmo com as temperaturas elevadas, condição não representa onda de calor porque é comum da estação Conhecida popularmente como ‘terra da garoa’, São Paulo elevou o título para ‘cidade das tempestades’ em janeiro de 2025. No entanto, a Capital não é a única do Sudeste a registrar calor intenso e temporais. Leia mais Quantos graus vai fazer na sua cidade? Veja aqui Em Belo Horizonte, Vitória e Rio de Janeiro, os termômetros também ficaram elevados, condição típica do verão brasileiro e que não representa uma onda de calor por não possuir a característica que define o fenômeno. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), uma onda de calor é caracterizada pela sequência de, no mínimo, três dias em que os termômetros de uma determinada região permanecem 5ºC ou mais acima da média. E isso não foi atingido, apesar do calor excessivo e da sensação de abafamento. Em 2025, o Brasil registrou o fenômeno uma vez. Inicialmente, estava previsto apenas para o Rio Grande do Sul, mas se expandiu, elevando as temperaturas em Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo até 18 de janeiro. A partir desta segunda-feira (27/1), a presença de instabilidade decorrente de uma frente fria sobre o Oceano Atlântico ameniza o calor em parte do Sudeste, principalmente em São Paulo, sul de Minas Gerais e Rio de Janeiro, explica o meteorologista Willians Bini. “A região é grande e é difícil englobar e resumir tudo. Mas esse aumento de nuvens não deixa a temperatura subir muito. Não significa frio, apenas que não teremos picos de calor”, diz. A previsão para os próximos dias? Assim como na semana passada, temporais com chuva forte e intensa serão registrados novamente no Sudeste, alerta a MetSul Meteorologia, com risco de novos alagamentos e até falta de energia elétrica. O motivo é a presença de uma massa de ar quente e úmida de origem tropical. Além de São Paulo, cidades do Rio de Janeiro e de Minas Gerais podem registrar acumulados entre 100 a 200 milímetros de precipitação, sendo que em locais isolados a possibilidade alcança os 300 milímetros. Áreas que mais serão afetadas: ● São Paulo: Capital e Grande São Paulo; ● Rio de Janeiro: Capital e cidades da Serra; ● Minas Gerais: Centro, Sul e Triângulo Mineiro. E as temperaturas? Em São Paulo e Belo Horizonte, as máximas diminuem um pouco ao longo da semana em comparação aos últimos dias. O mesmo não acontece em Vitória e nem no Rio de Janeiro, que podem registrar 36ºC e 32ºC, respectivamente, na sexta-feira (31/1). “Teremos ainda muita presença de umidade, e as temperaturas seguem estáveis, sem picos de calor, sem frio e dentro da média. É importante lembrar que a média para janeiro é de temperaturas altas mesmo. Junto com o excesso de umidade, a região pode ter novos temporais ao longo da semana”, destaca Bini. O especialista completa que, mesmo sem picos de calor, a sensação térmica e o desconforto também aumentam em razão da umidade, que fica elevada. Veja abaixo a previsão do Inmet para a semana: São Paulo 27/1 (segunda-feira) Mínima: 20ºC Máxima: 30ºC 28/1 (terça-feira) Mínima: 19ºC Máxima: 31ºC 29/1 (quarta-feira) Mínima: 20ºC Máxima: 31ºC 30/1 (quinta-feira) Mínima: 20ºC Máxima: 28ºC 31/1 (sexta-feira) Mínima: 20ºC Máxima: 27ºC ● Rio de Janeiro 27/1 (segunda-feira) Mínima: 24ºC Máxima: 29ºC 28/1 (terça-feira) Mínima: 23ºC Máxima: 29ºC 29/1 (quarta-feira) Mínima: 22ºC Máxima: 31ºC 30/1 (quinta-feira) Mínima: 22ºC Máxima: 32ºC 31/1 (sexta-feira) Mínima: 23ºC Máxima: 32ºC ● Belo Horizonte 27/1 (segunda-feira) Mínima: 18ºC Máxima: 30ºC 28/1 (terça-feira) Mínima: 18ºC Máxima: 30ºC 29/1 (quarta-feira) Mínima: 18ºC Máxima: 28ºC 30/1 (quinta-feira) Mínima: 18ºC Máxima: 28ºC 31/1 (sexta-feira) Mínima: 18ºC Máxima: 28ºC ● Vitória 27/1 (segunda-feira) Mínima: 22ºC Máxima: 35ºC 28/1 (terça-feira) Mínima: 23ºC Máxima: 35ºC 29/1 (quarta-feira) Mínima: 23ºC Máxima: 34ºC 30/1 (quinta-feira) Mínima: 24º Máxima: 33ºC 31/1 (sexta-feira) Mínima: 24ºC Máxima: 36ºC
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