Açúcar fecha com altas de até 2,08% em NY após queda de 12% na produção da Índia
Açúcar fecha com altas de até 2,08% em NY após queda de 12% na produção da Índia Publicado em 04/02/2025 17:24 Exportações indianas têm demorado mais do que o mercado esperava, diz analista Esta terça-feira (04) foi de novas altas para os preços do açúcar no mercado internacional, com variações acima de 2% entre os contratos mais negociados nas bolsas de Nova York e Londres. Com essa movimentação, o adoçante recupera as perdas registradas na última semana e dá sequência aos ganhos acumulados na semana anterior. O contrato março/25 na Bolsa de Nova York subiu 0,40 centavo (+2,08%), encerrando a 19,66 cents/lbp. O maio/25 avançou 0,32 centavo (+1,79%), cotado a 18,15 cents/lbp. O julho/25 teve alta de 0,29 centavo (+1,66%), para 17,79 cents/lbp, enquanto o outubro/25 fechou a 17,85 cents/lbp, com valorização de 0,25 centavo (+1,42%). Em Londres, o março/25 terminou o dia negociado a US$ 526,80 por tonelada, com avanço de US$ 12,70 (+2,47%). O maio/25 subiu US$ 8,30 (+1,65%), para US$ 511,60 por tonelada. O agosto/25 teve alta de US$ 7,00 (+1,44%), cotado a US$ 493,90 por tonelada, enquanto o outubro/25 fechou a US$ 484,80 por tonelada, com avanço de US$ 6,90 (+1,44%). Como destaca o Barchart, nesta terça-feira houve uma confirmação da queda na produção da Índia. “A produção reduzida de açúcar na Índia está impulsionando os preços depois que o Centrum relatou hoje que a produção de açúcar da Índia de 2024/25 de 1º de outubro a 31 de janeiro caiu -12,2% a/a para 16,5 milhões de toneladas”. Segundo o que aponta a Reuters, existe uma expectativa de que a produção de açúcar da Índia durante o ano comercial de 2024/25, que termina em setembro de 2025, pode cair para 27,27 milhões de toneladas métricas, queda de 14,7% em relação ao ano anterior, já que as usinas provavelmente desviarão mais açúcar para a produção de etanol. Em entrevista ao Notícias Agrícolas nesta terça-feira, Lívea Coda, coordenadora de Inteligência de Mercado de Açúcar da Hedgepoint, afirmou que os preços têm suporte na oferta, porque a Índia está demorando para exportar esperando pedindo preços mais altos. Segundo ela, esperava-se que as importações indianas começassem em fevereiro, mas só devem acontecer a partir de março, o que dá mais sustentação para o lado da demanda. Além disso, de acordo com Coda, do ponto de vista financeiro, os fundos estão bem posicionados no lado vendido próximo ao fim do contrato março/25, o que dá uma necessidade de rolagem, resultando em um aumento dos preços. Também em relação à perspectiva macroeconômica, na semana anterior houve teve um aumento do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos, o que tem fortalecido o real e deixando o produtor brasileiro mais resistente à venda, outro fator de suporte para as cotações. Mercado interno No mercado físico brasileiro, o indicador Cepea Esalq mostra, em São Paulo, o açúcar cristal branco com valor de R$ 150,05/saca, baixa de 2,09%. O açúcar cristal em Santos (FOB) tem valor de R$ 142,74/saca, valorização de 0,42%. O cristal empacotado em São Paulo vale R$ 16,6668/5kg, queda de 0,14%. O refinado amorfo está cotado em R$ 3,6703/kg, redução de 1,20%. O VHP tem preço de R$ 119,71/saca, aumento de 6,46%. Em Alagoas, também com base no que mostra o indicador Cepea Esalq, o preço do açúcar está em R$ 149,11/saca. Na Paraíba, a cotação é de R$ 144,11/saca. Em Pernambuco, o adoçante vale R$ 147,55/saca. Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio Tags: Por: Igor Batista Fonte: Notícias Agrícolas RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade. 0 comentário
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