Produtores de tabaco assinam acordo com BAT Brasil para reajuste nos preços
Não houve consenso nas propostas apresentadas pelas outras empresas Uma comissão representativa dos produtores de tabaco realizou acordo com a BAT Brasil - subsidiária brasileira da British American Tobacco - para um reajuste nos preços pagos pela colheita dos fumicultores para a safra 2024/25, a fim de fazer a reposição da variação do custo de produção. O acerto foi negociado nesta segunda-feira (3/2), na sede da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), em Santa Cruz do Sul (RS). Initial plugin text Pelo acordo, foi decidido um reajuste de 10,55% no tabaco do tipo Virgínia e de 7,01% no tipo Burley. Com isso, a BAT passa a operar com o valor de R$ 23,30 o quilo do Virginia da classe BO1 (a mais valiosa) e de R$ 20,55 o quilo do Burley da classe B1 do Burley (a mais cara dessa variedade). Segundo a Afubra, esses valores mantém uma tabela com rentabilidade para o produtor integrado. “Essa assinatura de protocolo com a BAT nos mostra que a empresa leva em consideração a valorização do produtor e a manutenção do sistema integrado”, afirma a Afubra. Além da BAT, ainda compareceram à reunião as empresas Universal Leaf, Alliance One, China Brasil e a Philip Morris, porém, não houve consenso nas propostas apresentadas. Essas indústrias fumageiras ainda irão analisar as contrapropostas. No entanto, os produtores deixaram claro que tabelas de preços não acordadas com a comissão não serão reconhecidas, por descumprimento da Lei de Integração. A comissão representativa dos produtores de tabaco é formada pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) e pelas Federações da Agricultura (Farsul, Faesc e Faep) e dos Trabalhadores Rurais (Fetag, Fetaesc e Fetaep) do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
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