Soja sobe em Chicago com adiamento de tarifas
Soja sobe em Chicago com adiamento de tarifas A alta do dia também impulsionou as cotações futuras Agrolink - Leonardo Gottems Publicado em 05/02/2025 às 07:22h. Compartilhe: Indique a um amigo! Estimado usuário. Preencha o formulário abaixo para remeter a página. O adiamento das tarifas, pelo menos por um mês, trouxe um alívio momentâneo ao mercado - Foto: Nadia Borges A TF Agroeconômica informou que a soja fechou em alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta terça-feira, impulsionada pelo adiamento das tarifas dos EUA sobre produtos do México e Canadá. O contrato para março, referência para a safra brasileira, subiu 1,58%, encerrando a $1075,00 por bushel, enquanto o vencimento de maio avançou 1,42%, para $1088,00. O farelo de soja para março também teve forte valorização, com alta de 3,39%, a $314,0 por tonelada curta. Já o óleo de soja caiu 1,61%, fechando a $46,76 por libra-peso. O adiamento das tarifas, pelo menos por um mês, trouxe um alívio momentâneo ao mercado, reduzindo tensões comerciais, especialmente com o México e o Canadá. No entanto, as barreiras tarifárias entre Estados Unidos e China continuam, sem impacto imediato nas compras de grãos. Além disso, fatores climáticos deram suporte aos preços da oleaginosa. A colheita de soja no Brasil segue atrasada, com apenas 8% concluída, contra 14% no mesmo período de 2024, segundo a Conab. Já na Argentina, a seca persistente e as ondas de calor prejudicam as lavouras, afetando as projeções de produtividade. A alta do dia também impulsionou as cotações futuras, com o contrato de julho de 2025 superando a marca dos $11 por bushel, o que pode representar uma boa oportunidade para fixação de preços pelos produtores. O cenário reforça a influência dos fatores macroeconômicos e climáticos na formação dos preços, destacando a volatilidade do mercado de soja. Diante desse contexto, a combinação entre incertezas comerciais e condições adversas de safra na América do Sul deve continuar influenciando as cotações nas próximas sessões. A evolução da colheita no Brasil e as negociações comerciais entre as grandes economias globais seguirão como pontos-chave para os próximos movimentos do mercado.
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