Soja opera em leve alta e milho recua em Chicago
Trigo opera com estabilidade nesta manhã A soja opera em leve alta na abertura da bolsa de Chicago desta quinta-feira (6/2), com os contratos com entrega para março avançando 0,07%, a US$ 10,7300 por bushel. Segundo a consultoria Granar, “o fato de o conflito tarifário entre os Estados Unidos e a China ainda não ter afetado a oleaginosa e seus derivados – embora a situação continue muito frágil – somado à distensão gerada pelos acordos com o México e com o Canadá, favorecem a relativa calma que o complexo da soja apresenta hoje”. +Veja mais cotações na ferramenta da Globo Rural As exportações americanas de soja para a safra 2024/25 caíram 62% na semana finalizada em 30 de janeiro em relação à semana anterior, aponta relatório divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês) divulgado nesta quinta-feira. O volume das exportações atingiu 1,19 milhão de toneladas, com a China como principal destino, recebendo 347,9 mil toneladas. Saiba-mais taboola As vendas líquidas da oleaginosa sofreram uma redução de 12% em relação à semana anterior, ficando 40% abaixo da média das últimas quatro semanas. O milho é negociado a US$ 4,9125 por bushel, uma queda de 0,41% devido às chuvas em regiões produtoras da Argentina, aliviando a seca que prejudicava a lavoura devido à onda de calor e falta de umidade. Contudo, a valorização é limitada pela distensão gerada pelos acordos entre os Estados Unidos, o México e o Canadá para o adiamento das taxas de importação, avalia a consultoria. O milho registrou vendas líquidas de 1,47 milhão de toneladas, um aumento de 9% em relação à semana anterior e 32% acima da média das últimas quatro semanas. O México se destacou com 251,7 mil toneladas. As exportações também cresceram 2%, totalizando 1,35 milhão de toneladas, com o México como principal destino, recebendo 403,2 mil toneladas. O trigo oscila, atuando em estabilidade no momento, a US$ 5,7225 por bushel. Entre os fundamentos está a desaceleração das exportações da região do Mar Negro, que deve se intensificar nos próximos meses e, por outro lado, a entrada do cereal australiano e argentino no circuito comercial. Além disso, há como fundamento a manutenção do mercado mexicano como principal destino do trigo dos Estados Unidos, após o acordo para não aplicar tarifas por pelo menos um mês. As vendas líquidas de trigo totalizaram 438,9 mil toneladas, com uma redução de 4% em relação à semana anterior, mas um aumento de 41% comparado à média das últimas quatro semanas. O maior volume de vendas foi destinado ao México, com 122 mil toneladas. No entanto, as exportações caíram 55% em relação à semana anterior, totalizando 264,8 mil toneladas.
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