Ano de 2025 teve o mês de janeiro mais quente já registrado
07/02/2025 Ano de 2025 teve o mês de janeiro mais quente já registrado Janeiro de 2025 foi classificado como o terceiro mês mais quente já registrado globalmente. Foto Pixabay Temperatura média do ar de 13,23°C, 1,75°C acima da média pré-industrial, informou o serviço Copernicus de Mudança Climática. O mês passado foi o janeiro mais quente já registrado, apesar do fenômeno La Niña, que em teoria derrubaria as temperaturas globais com a queda das temperaturas no Oceano Pacífico. Janeiro de 2025 foi classificado como o terceiro mês mais quente já registrado globalmente, com uma temperatura média do ar de 13,23°C — 1,75°C acima da média pré-industrial — segundo o serviço Copernicus de Mudança Climática, ligado à União Europeia (UE). "Janeiro de 2025 é mais um mês surpreendente”, disse Samantha Burgess, líder estratégica para o clima do Copernicus. “As temperaturas recordes observadas ao longo dos últimos dois anos continuaram apesar do desenvolvimento das condições de La Niña no Pacífico tropical e seu efeito temporário de resfriamento sobre as temperaturas globais.” Janeiro de 2025 foi o 18º mês dos últimos 19 em que as temperaturas médias globais da superfície ficaram acima de 1,5ºC em relação à temperatura média do período pré-industrial. O Copernicus afirma que a Europa viveu seu segundo janeiro mais quente da história, apesar das temperaturas abaixo da média em partes da Islândia, Reino Unido, Irlanda, norte da França e partes da Escandinávia. A temperatura média da superfície do mar em janeiro de 2025 foi de 20,78°C, a segunda maior média já registrada para o mês, ficando atrás apenas de janeiro do ano passado. Embora o Pacífico equatorial central tenha se resfriado, as temperaturas estavam "incomumente altas em muitos outros oceanos e mares", afirmou a entidade ligada à UE. No mês passado, o Copernicus informou que as temperaturas globais médias de 2023 e 2024 ultrapassaram 1,5°C pela primeira vez. Cientistas alertam que cada fração de grau acima de 1,5°C aumenta a intensidade e a frequência de eventos climáticos extremos, como ondas de calor, chuvas intensas e secas (Globo Rural, 6/2/26)
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