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Itaú BBA projeta safra brasileira de café em 69,5 milhões de sacas
Se confirmada a estimativa, colheita será 4,6% superior à da temporada anterior O Itaú BBA projeta que a safra brasileira de café em 2024/25 chegue a 69,5 milhões de sacas de 60 quilos, acima da previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) - que indica 58 milhões de sacas - e em linha com outras consultorias privadas. Saiba-mais taboola “Após um período pós floração complicado nos cinturões cafeeiros do Brasil, com pouca chuva e muito calor, principalmente no cerrado mineiro, a condição das lavouras melhorou razoavelmente, com a volta das chuvas a partir da segunda quinzena de dezembro e bons volumes em janeiro”, justificou o banco, em nota. Para o Itaú BBA, a safra será 4,6% superior à da temporada anterior, se aproximando de 2020/21, quando 60,9 milhões de sacas foram colhidas. Se a perspectiva estiver correta, o balanço global tenderá a ficar um pouco mais confortável, com o superávit entre produção e consumo passando de 1,9 milhão de sacas para 4,6 milhões de sacas. Initial plugin text A projeção de colheita mundial é de 176 milhões de sacas, com crescimento de 2,6% na comparação com a temporada passada. Para o consumo global, o banco projeta um aumento de 1%, para 171 milhões de sacas. Em termos globais, o Itaú BBA diz em seu relatório que a oferta de robusta tem ficado estável nos últimos três anos em 75,8 milhões de sacas, enquanto o crescimento da produção global de arábica foi relativamente pequeno, da ordem de 10 milhões de sacas entre 2021/22 e o estimado para 2023/24, para um total agora de 102 milhões de sacas. “Apesar da expectativa de crescimento da produção brasileira de conilon neste ano, a demanda externa pelo grão brasileiro tem se mostrado sólida, devendo absorver bem o aumento da oferta. O preço do produto nacional tem se mantido competitivo em dólares relativamente ao Vietnã, onde não deve haver aumento de produção, com o preço, consequentemente, podendo se sustentar’, diz o texto. “Caso os preços do robusta se sustentem podem puxar os do arábica.” “Em que pese o alívio relativamente pequeno no balanço global de café para 2024/25, os atuais níveis de preços de robusta e também do arábica garantem um bom resultado para o produtor brasileiro e não devem ser desperdiçados, com os devidos cuidados no tamanho da exposição e com a utilização dos instrumentos corretos”, conclui o banco.
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