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Preço da soja no Brasil se mantém baixo com queda em Chicago e menor demanda
Desde o início do ano, cotação internacional do grão acumula baixa de 9,38% O preço da soja no Brasil se mantém em níveis mais baixos. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) apontam que a pressão vem, principalmente, da queda nas cotações internacionais, além da menor demanda externa, principalmente da China. Initial plugin text A referência com base no Porto de Paranaguá está há duas semanas abaixo de R$ 120 a saca de 60 quilos. A última vez que atingiu esse patamar foi no dia 25 de janeiro deste ano. Na sexta-feira (16/2), o indicador fechou a R$ 118,35. Em fevereiro do ano passado, a média mensal foi de R$ 172,61 a saca de 60 quilos. O indicador da instituição com base no mercado disponível no Paraná fechou o dia em R$ 112,38 a saca. No mesmo mês em 2023, a média foi de R$ 165,65. “Além do repasse das quedas registradas no cenário internacional, as cotações domésticas são pressionadas pelas demandas interna e externa reduzidas, sobretudo da China”, diz o Cepea, em nota, nesta segunda-feira (19/2). Saiba-mais taboola Na bolsa de Chicago, a soja acumulou queda de 1,16%, mostra levantamento do Valor Data, com base no contrato de segunda posição no painel (atualmente, maio de 2024). No mês de fevereiro, a desvalorização da commodity é de 4,58%. Desde o início do ano, o grão acumula baixa de 9,38%. Na semana passada, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) projetou um aumento de área plantada com a oleaginosa para a safra 2024/25. Durante o Agriculture Outlook Forum, evento que realiza anualmente, o órgão do governo americano avaliou que os agricultores do país vão semear 35,41 milhões de hectares. Na safra 2023/24, foram 33,83 milhões. Os pesquisadores do Cepea entendem que a vantagem da soja sobre o milho está acima da média histórica, o que tende a estimular o plantio. No entanto, a perspectiva de maior oferta pode pressionar ainda mais os preços para o próximo ano-safra, refletindo em outros países produtores.
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